Para quem observa a história da mineração na África do Sul, do passado aos dias que se correm, deve se perguntar: por que a riqueza exaurida secularmente do seu subsolo não modificou o modo de vida no país de uma forma com que todos e todas pudessem usufruir de seus benefícios?

Com uma riqueza mineral vasta – incluindo grandes reservas mundiais de cromo, vanádio, manganês, carvão, petróleo, ouro e diamante -, só em 2017, a mineração teve um valor total da indústria de US$ 33,17 bilhões e representou cerca de 60% das exportações do país.

Mesmo assim, camuflada pelo desenvolvimento econômico, o legado de um país minerado por tantos anos tem sido a pobreza econômica de seu povo, sobretudo para os negros.

Acompanhe este especial de reportagens publicadas pelo Brasil de Fato, em parceria com o MAM:

MINERAÇÃO NA ÁFRICA DO SUL: O QUE SOBRA PARA OS SUL-AFRICANOS?

COMO VIVEM OS TRABALHADORES DA MINERAÇÃO APÓS O APARTHEID NA ÁFRICA DO SUL?