Depois de passar por São Paulo (SP), Belém (PA), Açailândia e S. Luís (MA), exposição chega ao interior da Bahia, em região que também está em contradição com o modelo mineral brasileiro.
Usando a arte para estimular o debate em torno do modelo mineral brasileiro, a exposição Do Rio que Era Doce às águas do do Semiárido: destruição e mortes do modelo mineral chega à UNEB, em Caetité de 27 a 29 de setembro. Depois, o evento segue para Capital, Salvador.
A mostra nasceu meses após o rompimento da barragem de Fundão, que, em novembro de 2015, deixou a região de Mariana (MG) coberta por rejeitos tóxicos. O rastro de lama chegou até o oceano Atlântico e, com ele, cresceu também a necessidade de se discutir as ameaças socioambientais representadas pela mineração. A contaminação da água e do solo, o inchaço e a sobrecarga das capacidades dos municípios que abrigam barragens e os problemas de saúde de sua população são só alguns deles.
São Paulo foi a primeira cidade a abrigar a exposição, na Matilha Cultural. Organizada pelo Comitê Nacional em Defesa dos Territórios frente à Mineração. Mais de 30 mil pessoas já visitaram a exposição e participaram de debates, aulas públicas, rodas de conversa, exibição de filmes sobre a mineração. O objetivo é discutir o modelo mineral com toda a sociedade.
Em Caetité, a exposição foi articulada pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), Grupo de Pesquisa Geografar (UFBA), Movimento pela soberania Popular na Mineração (MAM) e Movimento Paulo Jackson – Ética Justiça e Cidadania. E conta com o apoio da Coordenação Ecumênica de Serviço (CESE).
Serviço:
De 27 a 29/setembro – das 09:00h às 18:00h
Local: Universidade Estadual da Bahia – UNEB
Avenida do Contorno, s/n – Bairro São José – Caetité (BA)
Fonte: Comitê Nacional em Defesa dos Territórios Frente à Mineração
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