Refletir, debater e produzir uma memória política da mineração através da luta dos trabalhadores e populações em contradição com o capital mineral, com propostas de superação soberana e popular do atual modelo de mineração.

Este é o objetivo das Assembleias Populares da Mineração – um debate urgente e necessário realizadas entre os meses de maio a novembro, em 100 municípios de 11 estados do país, com atividade mineral ou afetados pelo escoamento da extração para a exportação.

Realizadas pelo MAM – Movimento pela Soberania Popular na Mineração, em parceria com outros movimentos e organizações, as Assembleias Populares “serão um esforço de politizar o debate, nacionalizando o conflito político, que hoje é tratado região a região, de cidade a cidade, de empresa por empresa, de governo a governo quando se fala em mineração. O Brasil é um país minerador e muito minerado, então a proposta é que as assembleias sejam espaços também de contribuição para um diagnóstico regional e nacional de como as empresas e governos atuam, e como o povo está se organizando para defender os seus direitos e os seus territórios”, explica Jarbas Vieira, da coordenação nacional do MAM.

A partir do dia 20 de maio, estados como Minas Gerais, Bahia, Pará, Goiás, Tocantins, Piauí, Maranhão, São Paulo, Ceará, Tocantins e Espírito Santo vão intensificar os debates sobre a mineração nas suas regiões.

 A primeira Assembleia Popular da Mineração acontece no dia 20 de maio no município de Santo Antônio do Itambé, interior de Minas Gerais.Na Bahia, as Assembleias iniciam no dia 3 de junho em Pindaí, no dia 16 em Bom Jesus da Lapa e no dia 17 na Serra do Ramalho. Em breve, os demais estados também divulgarão as agendas de suas assembleias.

Cartilha

O MAM elaborou uma cartilha de formação com textos de subsídios para as Assembleias Populares da Mineração. O material está disponível para download AQUI.

Comunicação MAM